sexta-feira, 8 de janeiro de 2010





Com o final de mandato dos actuais órgãos distritais é necessário – com serenidade – que se abordem os 2 próximos anos políticos antecipando algumas das suas reais implicações

A liderança do PSD distrital exige uma clara noção da sua agenda política. Considero que o seu exercício não é compatível com “estados de alma”, com caprichos voluntariosos ou populismos de efeito imediato mas sem resultados concretos a prazo.

A liderança distrital tem a todo o momento de perceber o que melhor serve a maioria dos interesses colectivos das populações, das autarquias e dos militantes do PSD no distrito de Santarém, secundarizando as vontades individuais ou as expectativas de alguns grupos particulares.

Por isso, tendo plena consciência dessa responsabilidade, assumo a recandidatura a Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, nas próximas eleições a realizar em 22 de Janeiro (sexta-feira).


No plano externo seremos confrontados com várias ameaças á nossa coesão.


Entre estas destaco a continuada vitimização política e o inabalável espírito de beligerância do Primeiro-Ministro José Sócrates e do Partido Socialista, o arranque das eleições para a Presidência da República a partir de meados deste ano, a previsível discussão em torno da Regionalização do país pelo inevitável Referendo aos Portugueses e – ainda - a provável abertura do processo de Revisão Constitucional no Parlamento.


No plano interno seremos brevemente confrontados com importantes e decisivos desafios.

Teremos mais um processo de eleição para o novo Líder do PSD e a realização dum Congresso Nacional, temos uma agenda atrasada por cumprir que respeita à revisão do Programa do PSD, sendo ainda exigível uma revisão aos Estatutos do PSD que clarifique o nosso funcionamento e agilize os seus procedimentos.


Tudo isto já seria suficientemente grave se não tivéssemos também que suportar – em pano de fundo - uma grave crise económica e social que corrói uma parte substancial da riqueza das pessoas e das empresas agudizando, com contornos explosivos, os descontentamentos sociais e a credibilidade da classe política.

Neste ponto - e em nome da clarificação - considero que nas respostas recentes à crise económica é importante assumir que o PSD foi capaz de colocar na agenda política nacional a denuncia dos principais problemas da governação, dando-lhes alternativas credíveis que dificilmente serão susceptíveis de outro rumo consistente nos próximos tempos.

Temos – por tudo isto – de procurar Novos Horizontes. Mantendo o que de positivo foi construído. Procurando novas soluções. Sempre com Ambição…

Deste modo, as eleições distritais são um momento importante na nossa vida interna. Mas elas são, também, a oportunidade de contribuir para a construção – unindo o PSD - de uma alternativa credível ao actual poder socialista.

Os objectivos que referi, só serão superados se conjugarem a dinâmica e a ousadia das Comissões Políticas Concelhias e dos seus Núcleos, dos Autarcas e dos Deputados, da Juventude e dos Trabalhadores Social-Democratas. Só assim a actuação do PSD no Distrito será eficaz na luta por uma sociedade mais justa e mais solidária, e em consequência, mais coesa e mais desenvolvida.


Por tudo isto, quero contar também consigo

Vasco Cunha



(Candidato a Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Santarém)

2 comentários:

  1. Caro Amigo,

    Pode contar comigo! Os objectivos são ambiciosos, os tempos difíceis, mas, com "serenidade" vamos conseguir alcançar esses "novos horizontes".

    Um abraço

    Zé Augusto

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  2. De facto como diz o amigo Ze Augusto, os tempos que ai vêm não serão faceis,mas eu acredito em ti amigo Vasco e na força da tua juventude aliado á tua longa experiencia nos meandros da politica!
    No que for me possivel tb poderás contar comigo.
    Abraços

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