Com o final de mandato dos actuais órgãos distritais é necessário – com serenidade – que se abordem os 2 próximos anos políticos antecipando algumas das suas reais implicações
A liderança do PSD distrital exige uma clara noção da sua agenda política. Considero que o seu exercício não é compatível com “estados de alma”, com caprichos voluntariosos ou populismos de efeito imediato mas sem resultados concretos a prazo.
A liderança distrital tem a todo o momento de perceber o que melhor serve a maioria dos interesses colectivos das populações, das autarquias e dos militantes do PSD no distrito de Santarém, secundarizando as vontades individuais ou as expectativas de alguns grupos particulares.
Por isso, tendo plena consciência dessa responsabilidade, assumo a recandidatura a Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, nas próximas eleições a realizar em 22 de Janeiro (sexta-feira).
No plano externo seremos confrontados com várias ameaças á nossa coesão.
Entre estas destaco a continuada vitimização política e o inabalável espírito de beligerância do Primeiro-Ministro José Sócrates e do Partido Socialista, o arranque das eleições para a Presidência da República a partir de meados deste ano, a previsível discussão em torno da Regionalização do país pelo inevitável Referendo aos Portugueses e – ainda - a provável abertura do processo de Revisão Constitucional no Parlamento.
No plano interno seremos brevemente confrontados com importantes e decisivos desafios.
Teremos mais um processo de eleição para o novo Líder do PSD e a realização dum Congresso Nacional, temos uma agenda atrasada por cumprir que respeita à revisão do Programa do PSD, sendo ainda exigível uma revisão aos Estatutos do PSD que clarifique o nosso funcionamento e agilize os seus procedimentos.
Tudo isto já seria suficientemente grave se não tivéssemos também que suportar – em pano de fundo - uma grave crise económica e social que corrói uma parte substancial da riqueza das pessoas e das empresas agudizando, com contornos explosivos, os descontentamentos sociais e a credibilidade da classe política.
Neste ponto - e em nome da clarificação - considero que nas respostas recentes à crise económica é importante assumir que o PSD foi capaz de colocar na agenda política nacional a denuncia dos principais problemas da governação, dando-lhes alternativas credíveis que dificilmente serão susceptíveis de outro rumo consistente nos próximos tempos.
Temos – por tudo isto – de procurar Novos Horizontes. Mantendo o que de positivo foi construído. Procurando novas soluções. Sempre com Ambição…
Deste modo, as eleições distritais são um momento importante na nossa vida interna. Mas elas são, também, a oportunidade de contribuir para a construção – unindo o PSD - de uma alternativa credível ao actual poder socialista.
Os objectivos que referi, só serão superados se conjugarem a dinâmica e a ousadia das Comissões Políticas Concelhias e dos seus Núcleos, dos Autarcas e dos Deputados, da Juventude e dos Trabalhadores Social-Democratas. Só assim a actuação do PSD no Distrito será eficaz na luta por uma sociedade mais justa e mais solidária, e em consequência, mais coesa e mais desenvolvida.
Vasco Cunha
(Candidato a Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Santarém)
Caro Amigo,
ResponderEliminarPode contar comigo! Os objectivos são ambiciosos, os tempos difíceis, mas, com "serenidade" vamos conseguir alcançar esses "novos horizontes".
Um abraço
Zé Augusto
De facto como diz o amigo Ze Augusto, os tempos que ai vêm não serão faceis,mas eu acredito em ti amigo Vasco e na força da tua juventude aliado á tua longa experiencia nos meandros da politica!
ResponderEliminarNo que for me possivel tb poderás contar comigo.
Abraços